A obesidade é
um dos maiores problemas de saúde da última década. É uma desordem complexa, de
forte base genética e etiologia multifatorial. Apesar da importância dos genes,
é consenso que o ambiente obesogênico criado a partir da abundância de
alimentos (junk foods), o estilo de vida, a alta exposição a toxinas e ao estresse
crônico contribuem para o aumento da sua prevalência. Estudos demonstram que um
indivíduo também pode ser metabolicamente programado para ser obeso, porque o
ambiente a que ele foi exposto na vida intrauterina pode regular eventos
epigenéticos que levam ao desenvolvimento da obesidade, que será manifestada em
qualquer momento da sua vida. Além disso, a obesidade (fenotipicamente) poderá
ser transmitida para suas outras gerações. A suscetibilidade genética
isoladamente não é suficiente para a manifestação da doença, mas sua progressão
pode ocorrer mais aceleradamente em indivíduos geneticamente susceptíveis.
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