segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Um alerta sobre a qualidade da água!

Quando pensamos em qualidade da água lembramos imediatamente de controle microbiológico e nas doenças que podem ser transmitidas.. Mas é importante pensarmos mais além..
Uma tese de doutorado realizada em Campinas (UNICAMP) avaliou a qualidade da água que abastece a região. Foram avaliados interferentes endócrinos, produtos de higiene pessoal e produtos farmacêuticos. Dentre as substâncias encontradas nos extratos obtiveram-se: paracetamol, teobromina, vanilina, mentol, esqualeno, tri(butoxietil) fosfato, cafeína e coprostanol. Diversos interferentes endócrinos, como: talatos, 4-nonifenol, bisfenol A, p-tércio-butifenol, metoxicloro e clorofeno. Dentre os compostos monitorados, os frequentemente detectados nas águas superficiais e potável foram: cafeína (1-106ug/L), dietil e dibutiflato (0,2-3ug/L), estradiol (1,8-6ug/L), etinilestradiol (1-3,5ug/L), PROGESTERONA (1,2-4ug/L), bisfenol A (2-64ug/L), colesterol (9-301ug/L)  coprostanol (5-41ug/L). Amostras de esgoto bruto e tratado também apresentaram concentrações muito próximas dos hormônios sexuais, indicando a ineficiência do tratamento empregado na estação de tratamento para a remoção dos mesmos.





Nenhum comentário:

Postar um comentário